O
Cartório do Único Ofício da Comarca Redenção realizou no dia 23 de setembro
deste ano, o primeiro casamento de pessoas do mesmo sexo. Conforme informações
do Cartório Civil, duas mulheres se uniram legalmente perante a justiça. Os
nomes das pessoas que se casaram não foram divulgados. Ainda de acordo com
informações da instituição, outros casamentos gays deverão ser realizados
porque existem muitas pessoas que já convivem juntas na cidade e que devem
oficializar a união homoafetiva.
Em
maio de 2013, o Nosso Jornal publicou uma matéria, que depois ganhou as páginas
dos principais jornais do Brasil, sobre a polêmica do casamento. O juiz de paz
do Cartório do Único Ofício de Redenção, José Gregório Bento, 75 anos, à época,
pediu demissão do cargo após decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que
obriga os cartórios a realizarem casamento entre pessoas do mesmo sexo. Gregório
alegou que "o casamento homoafetivo fere os princípios celestiais” e por
isso pediu demissão. Há mais de 40 anos Gregório é pastor da Igreja Assembleia
de Deus, e trabalhava como voluntário no Cartório Civil de Redenção, fazendo
conciliações e celebrando casamentos.
O
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, em maio de 2013, uma resolução que
obriga todos os cartórios do país a celebrar casamentos entre pessoas do mesmo
sexo. O reconhecimento do casamento gay no Brasil como entidade familiar, por
analogia à união estável, foi declarado possível pelo Supremo Tribunal Federal
(STF) em 5 de maio de 2011. Assim são reconhecidos às uniões estáveis
homoafetivas, todos os direitos conferidos às uniões estáveis entre um homem e
uma mulher.
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